Parece o fim, mas não o é! O fato é que Jesus Cristo, mesmo após ter a vida entregue à morte na cruz, não obstante Seus inúmeros feitos como o Filho de Deus que era; após caminhar sobre as águas, ressuscitar mortos, renascer após três dias, subir aos céus e assim dar início à maior e mais profunda revolução na história da humanidade... Após ter o Corpo exposto à vergonha e chagas, ter o peito aberto, a fronte coroada de espinhos, sendo submetido à humilhação e ao desprezo... Este homem, ainda assim, considerou Seus feitos – por fraqueza nossa – ineficazes. Motivo pelo qual apareceu para a Irmã Faustina Kowalska, na Polônia, em 1931.
Nessa oportunidade, Jesus pediu que fosse celebrada a Festa da Misericórdia. Em seu diário, na página 49 Irmã Faustina registra esse pedido para que Sua “imagem seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia”. Disse que o perdão total das faltas e dos castigos será concedido àquele que nesse dia se aproximar da Fonte da Vida. “Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate.”
Assim, ao escolher o primeiro domingo depois da Páscoa, o Senhor desejou indicar a estreita união entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. “As almas se perdem apesar da Minha amarga paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Misericórdia. Se não venerarem a Minha Misericórdia, perecerão por toda a eternidade.”
A Festa da Misericórdia destina-se aos pecadores, considerados por Jesus os mais dignos de Suas graças. Sua mensagem tem pressa, pois evoca a brevidade do tempo e a teimosia de quem não quer ou pouco consegue enxergar que a humanidade inteira afunda num mar de desencontros e mal. Suas palavras são repletas de esperança e salvação, concedendo uma intensa luz a quem já se sente cego por causa de seus próprios erros e desorientação. É a imagem de Jesus ressuscitado que traz aos homens a paz pela remissão dos pecados!
Assim é Jesus Misericordioso!
Suas vestes são brancas, Seu peito está aberto, de onde brotam sangue e água, para a salvação de todos sem distinção. Seus olhos são os mesmos expostos em Seu rosto na exata hora da crucificação; Suas chagas são a mais perfeita identificação com os menores de Seu Reino e são plenas indicações de que o caminho é mesmo feito em meio a dores, perda de sangue e entrega.
Suas mãos abençoam! São bênçãos para todos, sob a condição de que saibam escolher que o tempo é agora!
As graças? São colhidas com o vaso da confiança!
Em poucas palavras, o tempo chegou! É tempo de Misericórdia!
Ricardo Sá
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